sexta-feira, 30 de março de 2012


NAMORO ATRÁS DA IGREJA MATRIZ
DE PALMÁCIA

- TABU DE ONTEM E DE HOJE -





Sabe-se que a Igreja é um espaço sagrado
Em seus altares, no coro e também no patamar.
Mas lá em minha Palmácia, lá no meu torrão amado,
Acontece uma versão que é muito de se estranhar.

Desde aqueles meus tempos saudosos de menina,
Moça que a honra preza jamais pode namorar
Lá bem atrás da Igreja. A grande fama domina:
De moça falada esta fica logo a se chamar.

Com certeza acontece todo esse estranho ensaio
Por a Igreja Matriz de frente se situar
Para a grande Praça Padre Perdigão Sampaio
E suas costas ficarem, então, em ermo lugar.

Bem na frente da Matriz, olhando-se para a praça,
É bastante iluminado e tem movimentação.
Enquanto atrás da Igreja é muito calmo e sem graça,
As casas ficam fechadas, é triste a escuridão!

Este ou aquele rapaz que é bem intencionado
De namorar direitinho ou mesmo só paquerar,
Fica num banco da praça, em lugar movimentado,
Com sua querida amada, os sonhos a embalar.

E o marmanjo, o otário, que só quer se agarrar,
Enganando as garotas com promessas a fazer,
Falando isso e aquilo, num gesto de “engabelar”,
Ao ver uma linda menina fica logo a dizer:

“Minha gata, meu amor, oh! Paixão, minha querida,
Vamos lá atrás da Igreja para a gente conversar!
Você é a pessoa que mais quero nesta vida
E a nenhuma outra gata juro que não vou amar.”

E a garota ficando, por deveras, apaixonada,
Não consegue averiguar tamanha enganação.
Em momento algum percebe que está sendo “engabelada”,
Não podendo, então, jamais, inverter a situação.

E lá se vão os pombinhos pro ninho se aconchegar,
O otário prometendo a ela um amor profundo.
Lá o tempo a passar e os dois a namorar,
Entre beijos a abraços engana a moça o vagabundo.

Mesmo que esse agarrado não passe de uma peleja
De abraços e grandes beijos naquela escuridão,
A moça já sai falada, pois lá namoro atrás da Igreja
No meu tempo e também agora não é boa coisa não.

Porém, aquelas frangotas que já faladas estão,
Gostam, sim, é do escurinho, de lá mesmo namorar.
E não entram na Igreja nem para uma confissão,
Livrai, oh! Meu São Francisco, as minhas filhas de lá!

Por
Iolanda

Poema extraído do livro
"Minha Palmácia de Ontem"

 

Livrai, oh! Meu São Francisco, as minhas filhas de lá!


Livrai, oh! Meu São Francisco, as minhas filhas de lá!



Safado, Cachorro, Sem Vergonha

Babado Novo

E deixa de ser mulherengo homem
O dia todo pensando em mulher
Você tá doido pra ficar sozinho
E tá querendo ficar a miguér...
Bem que minha mãe falou
Pra eu não casar com você
Chego em casa do trabalho
Você tá vendo TV...
Passa o dia reclamando
Querendo me provocar
O que eu penso de você
Caladinho!
Que eu vou dizer:...
Safado!
Cachorro!
Sem-vergonha!
Eu dou duro o dia inteiro
E você colchão e fronha...(2x)
E de noite
Faz tipo mansinho
Quer beijinho, carinho
Quer me conquistar
Sai prá lá
Que eu já tô vacinada
Você não mudou nada
Caladinho!
Que eu vou falar...
Safado!
Cachorro!
Sem-vergonha!
Eu dou duro o dia inteiro
E você colchão e fronha...(2x)
E deixa de ser mulherengo homem
O dia todo pensando em mulher
Você tá doido pra ficar sozinho
E tá querendo ficar a miguér...
Bem que minha mãe falou
Pra eu não casar com você
Chego em casa do trabalho
Você tá vendo TV...
Passa o dia reclamando
Querendo me provocar
E o que eu penso de você
Caladinho!
Que eu vou dizer:...
Safado!
Cachorro!
Sem-vergonha!
Eu dou duro o dia inteiro
E você colchão e fronha...(2x)
E de noite
Faz tipo mansinho
Quer beijinho, carinho
Quer me conquistar
Sai pra lá
Que eu já tô vacinada
Você não mudou nada
Caladinho!
Que eu vou falar...
Safado!
Cachorro!
Sem-vergonha!
Eu dou duro o dia inteiro
E você colchão e fronha...(4x)

quinta-feira, 29 de março de 2012


A "RADIADORA" DO "ZÉ" PINHEIRO
OU
PALMÁCIA DOS ANOS 60




“Alô Bacana!” Era esse o grito de guerra
Do locutor imortal da “radiadora”
Nos meus tempos de criança, lá na minha terra,
Vida feliz e muito sedutora.

Na “radiadora” do “Seu” “Zé” Pinheiro
Na voz do “Zé” Rodrigues inesquecível,
A enviar mensagem e recado bem ligeiro,
A mando do “paquera” invisível...

...Conseguia-se até namoro impossível
Naquelas belas mensagens pela “radiadora”,
Quando uma filha de latifundiário, por incrível,
Queria namorar com o filho de uma pastora!

Na “radiadora” as músicas que tocavam
Eram as da “Jovem Guarda” e as melodias bregas.
Ao acompanhá-las, na avenida, as garotas ensaiavam
A dança do iê iê iê nas suas saias de pregas.

Uma música brega, do meu cotidiano
Nunca se apagou, ficou-me na memória
                                                Tocava toda noite: Valdick Soriano                                               
No auge do sucesso, no seu tempo de glória.

Era essa a música: “Eu não sou cachorro, não”,
Que toda noite se ouvia várias vezes na avenida,
Apertando o peito e cortando o coração
De muitos jovens que sofriam do amor a despedida.

Por
Iolanda

Poema extraído do livro
"Minha Palmácia de Ontem"

EU NÃO SOU CACHORRO, NÃO

PAIXÃO DE UM HOMEM

ESCREVA UMA CARTA MEU AMOR


OBRIGADO, QUERIDA


A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS


O MOÇO POBRE


EU TAMBÉM EXISTO

PERFUME DE GARDÊNIA

ESSA NOITE EU QUERIA QUE O MUNDO ACABASSE



TU ÉS O MAIOR AMOR DA MINHA VIDA



QUEM EU QUERO NÃO ME QUER

TENHO CIÚME DE TUDO

ENTRE ESPUMAS



NUNCA MAIS BRIGAREI CONTIGO



NÃO TOQUE ESSA MÚSICA



PERDOA-ME PELO BEM QUE EU TE QUERO


quarta-feira, 28 de março de 2012


OS NAMOROS NAS JANELAS DO "SEU" RENATO
OU
PALMÁCIA DOS ANOS 60




As “festas de arromba”, os “brotos” e a “Jovem Guarda”,
Os prazeres da vida, o meu bem-querer,
Tudo isso fez parte da minha vanguarda,
Da aurora desse meu viver.

Como uma adolescente consciente
Eu também tive meus grandes amores!
Vivi romances e paixões, indiferente,
E tive também grandes dissabores.

As janelas lá de casa eram bancadas
Também dos namoros dos jovens daquela era.
E eu, como todas as eternas enamoradas,
Lá também desfrutei muito a primavera.

Mas meus queridos pais nem um pouco gostavam
Daquele fuxico de namoro em suas janelas,
Pois se algumas sirigaitas lá se agarravam
Alguém iria pensar serem as filhas belas...

...Do senhor Renato e da senhora dona Ildete,
E logo com a “boca no trombone” iria anunciar
Que algumas de suas filhas, que são sete,
Estavam namorando a se esbaldar.

E devido a isso o papai preparava
Uma gororoba nada vista igual:
Borra de café nas janelas colocava
Com um pouco d’água e muito colorau.

O que acontecia?! Nisso se imagina
Com os namorados que lá se sentavam:
P. da vida o rapazote e sua menina!
E os dois lambuzados logo debandavam.

Por
Iolanda

Poema extraído do livro
"Minha Palmácia de Ontem"























domingo, 25 de março de 2012



AMOR DE ADOLESCENTE
OU
REMINISCÊNCIAS DE UMA PAIXÃO
QUE SE PERDEU NO TEMPO...




Às vezes nos pomos a pensar no passado. É... hoje estou assim de novo, às voltas com minhas reminiscências... Sou muito saudosista, já deu pra notar, não é?
Só que essa parte do meu passado, que estou lembrando agora e irei tentar registar aqui, doeu muito em mim...
No começo foi tudo maravilhoso, mas o final foi só espinhos... 
A beleza da rosa se foi... como tudo se vai... nada é permanente...  ficam só as recordações... e às vezes deixam saudades...
E hoje a lembrança bateu e machucou demais... relembrei os fatos bons e os ruins também...
Pra desabafar, resolvi postar aqui, em minhas memórias interioranas,  um pouco dessa história de amor que se foi antes mesmo de um começo total... 
Uma história inacabada, que poderia ter sido um amor além do tempo, mas o destino se encarregou de destruir tudo!  Tolos fomos nós dois em não termos aproveitado tudo enquanto durava... e só ficaram as recordações... recordações boas e ruins... e muitos espinhos... muitos espinhos!
Este poema a seguir fiz  quando vivia a parte linda dessa história de amor... quando tive que me desligar parcialmente dela... 
Este poema foi feito quando vim embora de Palmácia para continuar meus estudos e me vi, solitária, nessa terra estranha, longe dos meus e mais ainda desse alguém que eu tanto amava... ou achava que amava...


 SONHOS

Sonho estar contigo, no enleio,
Sentindo o teu perfume, anjo adorado,
E vejo-me segura, sem receio
De um dia já não seres meu amado.

Sonho que recostas tua bela fronte
Sobre meu peito cheio de ilusão,
E um turbilhão de sensações, ao monte,
 Aceleram as pancadas do meu coração.

Sonho que falas, dizendo que me ama,
Que é meu, todo meu o teu amor.
Eu sou feliz, meu coração te clama
Ser teu também, na alegria e na dor.

Sonho com o suave contato da tua mão
Apertando a minha com calor,
Jogando longe do meu coração
Algum presságio ruim, algum temor. 

E dos teus beijos, quanto me recordo,
Parece, sim, que me ateiam brasas!
Sonho sempre com eles e quando acordo
Estou no paraíso, sou anjo, tenho asas.

Sinto teu calor, meu bem, tua presença
A enlear-me o ser, a minha vida.
Sinto a chama viva do amor, tu és a crença,
Paixão ardente e forte! És guarida!

Mas tudo são sonhos, apenas sonhos meus,
Sonhos sempre cheios de ilusão.
Pois estão longe os carinhos teus,
Tornando-me irreal essa visão.


Para essa terra estranha vim embora,
Cuidar do futuro, poder estudar.
Ficou contigo minha vida, minha aurora
E só em sonhos vivo a te amar.

Por
Iolanda

Fortaleza
Março de 1970

A música abaixo é breguíssima, mas é linda e faz parte dessa história de amor. E como faz!  A mesma foi-me oferecida muitas vezes na "radiadora" por esse mesmo alguém, em promessas de amor, enquanto eu volteava na pracinha com amigas. Assim dizia o locutor "Zé Rodrigues": "Alô bacana! Essa música vai para Iolanda, a pedido de ________, que lhe oferece com muito amor e carinho - a Beleza da Rosa, de José Ribeiro". Assim eram as paqueras de antigamente em cidadezinhas do interior. Foi um romance ingênuo, mas por demais sofrido!
Músicas nos trazem recordações... e essa recordação é-me fortíssima! Essa música estava sempre presente nessa história que o vento levou e que, na realidade, foi transformada em dolorosos espinhos.
Será que esse alguém tinha a premonição de que a beleza da rosa duraria tão pouco?  Será que esse alguém já previa os espinhos? Talvez! Se não, foi coincidência demais!

 
A Beleza da Rosa

José Ribeiro

Tens a beleza da rosa
Uma das flores mais formosas
Tu és a flor do meu lindo jardim
E eu a quero só para mim
O teu suave perfume
Às vezes causa-me ciúme
Ao te beijar sinto no coração
O pulsar da mais pura paixão, porém
Tenho medo que tua beleza de rosa
Se transforme num espinho
Quase morro só em pensar
Em perder teu carinho
Tenho medo que esta paixão
Seja uma ilusão sem fim
Tenho medo que não sejas a flor
Do meu triste jardim.


Tudo na vida tem seu tempo. O que era fato passou a ser história. O que era belo se tornou espinhos... mas tudo passou.
O tempo se encarregou de destruir todos os detalhes que se relacionavam à essa história: o amor, a confiança, a sinceridade e até mesmo as mágoas. 
Foram facetas do destino... não éramos almas gêmeas... e aquela felicidade foi transformada numa ilusão sem fim.
Resta-me somente recordar o que foi bom, recordar as coisas lindas desse amor que findou no tempo.
Restam-me somente as boas recordações... essas, sim, ficarão eternamente na minha memória e no meu coração... É como o poema de Drummond:

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.


Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do não.


As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão


Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Na época, suportei tudo com resignação. A tempestade foi grande, porém me segurei fortemente... mesmo assim o vendaval quase me levou... mas eu era adolescente e tinha forças!  E suportei! Não havia mais retroativas... não havia mais jeito... o fato estava consumado! Meu destino era outro, era outro alguém...
DEUS estava preparando coisas boas para mim...  estava preparando a minha alma gêmea! E na hora certa ela chegou!
Hoje curto meus amores. Encontrei o equilíbrio que tanto procurava em minha vida. Hoje tenho, praticamente, a sensação de missão cumprida, pois me sinto em total equilíbrio. Sinto minha própria paz e adoro os ritmos do meu cotidiano. Quando algo desanda, rezo, medito, falo com DEUS. Aliás, falo com DEUS sempre! Falo com DEUS em gratidão pela intensidade do meu contentamento. Sou feliz, pois acredito que a felicidade está sempre onde nós estamos e que ela é consequência do nosso esforço para adquiri-la. Se estamos felizes devemos fazer um esforço para conservá-la, até mesmo nadando contra a correnteza, rumo ao seu encontro. Mas não precisamos nadar os sete mares, pois a felicidade está sempre ao nosso lado, nas coisas simples da nossa vida, na união e na paz do nosso lar, na beleza da rosa do nosso jardim.
Hoje, meu jardim está florido novamente e a beleza da rosa não perdeu ainda o brilho do amanhecer, pelo contrário, até já nasceram outras rosas! Nasceram duas lindas rosas, frutos de um amor sincero e duradouro, cultivado nesse jardim de consideração, de união e de paz. 
Sou feliz! Se quero a Lua, tenho... minha alma gêmea me aceita como sou e faz tudo para ver-me feliz. E há retribuição também. A isso chamo felicidade. Claro que existe algumas contradições, afinal, ninguém é perfeito!  Tenho defeitos e minha alma gêmea também. Porém somos felizes. Não almejo mais nada.
É... o destino é mesmo assim... prega-nos grandes peças... mas nos cabe saber superá-las com classe. Assim é a vida, cheia de ondas: umas violentas e outras brandas...
Meu mar hoje é calmo... nada de ondas violentas, tudo na calmaria. Me sinto vitoriosa! Esse amor, sim, estou curtindo enquanto permanece.  Junto à minha alma gêmea cultivo nosso jardim com  muito carinho, pois ainda almejamos podar muitas roseiras. Ainda almejamos amar e cuidar dos botões das rosas que fizemos nascer...
E assim segue a vida. 

  


"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser qualquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como uma pista, e se você aceitar cada um que encontre no caminho como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade não lhe será negada." (Elizabeth Gilbert - Livro: COMER, REZAR, AMAR)

quinta-feira, 8 de março de 2012

MULHER, SEXO FRÁGIL? 



Mulher guerreira, és forte em tudo,
Na luta da vida, no eterno porvir.
No amor, na angústia, no íntimo mudo,
Na força do olhar, no constante servir.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, dócil, uma donzela,
Menina moça em teu primaveril.
Cútis bonita, livre e sempre bela,
Rodeada de graça e de encantos mil.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, taça de cristal,
És frágil, mas forte, sublime missão.
Tens dualidade pra vencer o mal,
Sentir o prazer e morrer de paixão.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, tens sabedoria,
Humildade e carisma no teu coração.
Vences as batalhas e trazes alegria
A todos aqueles que a ti caros são.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, que toda te enfeitas,
Perfumas o leito para dar amor.
Alegras o viver e jamais rejeitas
Um olhar, um afago, nem um ai de dor.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, amiga e amante,
Serva da paixão do amigo amado.
A ele se entrega em gozo constante
E em nome do amor sentes o chamado.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, és força da vida,
O caminho escolhido pelo Criador,
Para dares luz, exemplo e guarida
Aos entes da Terra, em sublime amor.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, tu és a vitória,
O carinho de esposa, a paixão de amante,
A ternura de mãe, a beleza da glória,
O perfume das flores, és ser cativante.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, aos teus filhos amas,
Morres por todos, na dor, no sofrer.
Cobras de si perfeição e clamas
Ao Senhor por eles, dando-lhes prazer.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, lutadora brava,
Rainha do Lar, esposa, companheira.
Muitas vezes livre, outras, uma escrava,
Tens status mil, mas és verdadeira.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, moderna, emancipada,
Exemplo de garra, de brilho e doação.
Ajudas nas contas, despesa carregada,
Tens prazer de servir em eterna gratidão.

Sexo frágil, por quê?

Mulher guerreira, tu és a batalha,
A luta renhida, o perdão, o doar,
A magia, a ternura que tanto se espalha
Nas dores da vida do teu caminhar.

Sexo frágil? Nunca!

Por
Iolanda


8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER