PESSOAS ILUSTRES DE PALMÁCIA
VICENTE DE PAULO SAMPAIO ROCHA
FILHO ILUSTRE DE PALMÁCIA
Vicente Sampaio Rocha recebendo das mãos de sua esposa, Lúcia Andrade da Rocha Sampaio, o troféu "Torre da Lua"
Aqui, em MINHAS MEMÓRIAS INTERIORANAS , estou abrindo novamente o espaço PESSOAS ILUSTRES DE PALMÁCIA para outro palmaciano que merece ser
lembrado e homenageado pela sua valiosa contribuição ao desenvolvimento da nossa
terra. Refiro-me, assim, ao ETERNO MESTRE
VICENTE SAMPAIO, que é lembrado por todos como O MAIOR ÍCONE DA EDUCAÇÃO PALMACIANA, isto por sua GRANDE DEDICAÇÃO COMO PROFESSOR e pelo CARISMA E APOIO CULTURAL deixado no coração de cada um que teve o prazer de tê-lo como MESTRE.
VICENTE DE PAULO SAMPAIO ROCHA foi exemplo também de primoroso filho, ótimo irmão, ótimo
marido, afetuoso pai e grande amigo de todos.
NASCIMENTO
Aos 31 dias do mês de julho do ano
de 1929, há 82 anos, nascia no ARRAIAL
DAS PALMEIRAS, distrito de MARANGUAPE/CEARÁ,
hoje cidade de PALMÁCIA/CEARÁ, no MACIÇO DE BATURITÉ, mais uma criança do
sexo masculino. Dias depois essa criança foi batizada na IGREJA MATRIZ DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, em PALMÁCIA, quando lhe foi posto o nome de VICENTE
DE PAULO, tendo como madrinha de apresentar uma criancinha de apenas 9 anos, de nome MARIA ILDETE GUIMARÃES CAMPELO, que no futuro seria sua SOGRA.
VICENTE DE PAULO era filho do contador FRANCISCO HILDEBRANDO ROCHA e da professora MARIA FLORINDA SAMPAIO ROCHA.
VICENTE DE PAULO era filho do contador FRANCISCO HILDEBRANDO ROCHA e da professora MARIA FLORINDA SAMPAIO ROCHA.
HERANÇA CULTURAL
VICENTE DE PAULO SAMPAIO ROCHA vem de uma família de EDUCADORES. Ele pertencia à classe média do lugar e era membro da família FUNDADORA DA CIDADE.
Sua avó materna, MARIA AMÉLIA PERDIGÃO SAMPAIO, foi a PRIMEIRA PROFESSORA PÚBLICA DE PALMÁCIA, quando, em 1897 chegou à VILA DE PALMEIRAS, fez de sua casa uma ESCOLA e de lá só saiu em 1952, quando DEUS a chamou.
VICENTE DE PAULO SAMPAIO ROCHA vem de uma família de EDUCADORES. Ele pertencia à classe média do lugar e era membro da família FUNDADORA DA CIDADE.
Sua avó materna, MARIA AMÉLIA PERDIGÃO SAMPAIO, foi a PRIMEIRA PROFESSORA PÚBLICA DE PALMÁCIA, quando, em 1897 chegou à VILA DE PALMEIRAS, fez de sua casa uma ESCOLA e de lá só saiu em 1952, quando DEUS a chamou.
Sua mãe, MARIA FLORINDA SAMPAIO ROCHA, foi também uma GRANDE EDUCADORA da cidade de PALMÁCIA,
onde teve o prazer de ALFABETIZAR
MUITAS GERAÇÕES. E foi também a professora fundadora (primeira professora oficial) da Escola Menezes Pimentel, em Pacoti.
Sua tia, MARIA DOLORES SAMPAIO GOMES, foi outra GRANDE EDUCADORA de PALMÁCIA, onde tinha uma escola no SÍTIO CANABRAVA DOS FERNANDES por nome ESCOLA CANABRAVA.
Sua tia, MARIA DOLORES SAMPAIO GOMES, foi outra GRANDE EDUCADORA de PALMÁCIA, onde tinha uma escola no SÍTIO CANABRAVA DOS FERNANDES por nome ESCOLA CANABRAVA.
INFÂNCIA E AS PRIMEIRAS LETRAS
O menino VICENTE cresceu entre serras, no aconchego do lar, na alegria dos
familiares e amigos, sorvendo um clima frio, correndo nos sítios com seus
irmãos, brincando entre palmeiras, bananeiras, cajueiros e canaviais, tomando banho nas límpidas cachoeiras das serras,
nadando em açudes e vivenciando as labutas dos engenhos de cana de açúcar.
Iniciou seus estudos lá mesmo, na sua terra natal, em 1935, com a idade de 6 anos. Sua primeira professora foi sua avó materna, MARIA AMÉLIA PERDIGÃO SAMPAIO, que, como citado acima, foi a PRIMEIRA PROFESSORA PÚBLICA DE PALMÁCIA, quando, na época, o lugar era nada mais do que um aglomerado de casas carinhosamente chamado de PALMEIRAS DOS QUEROZ ou simplesmente PALMEIRAS.
Iniciou seus estudos lá mesmo, na sua terra natal, em 1935, com a idade de 6 anos. Sua primeira professora foi sua avó materna, MARIA AMÉLIA PERDIGÃO SAMPAIO, que, como citado acima, foi a PRIMEIRA PROFESSORA PÚBLICA DE PALMÁCIA, quando, na época, o lugar era nada mais do que um aglomerado de casas carinhosamente chamado de PALMEIRAS DOS QUEROZ ou simplesmente PALMEIRAS.
Anos depois, o menino VICENTE, já
alfabetizado, veio embora para FORTALEZA/CAPITAL,
onde continuou seus estudos na ESCOLA
APOSTÓLICA SÃO VICENTE, dos padres lazaristas. Dali surgiu sua inclinação
para o ESTUDO DO LATIM, DO GREGO E DAS
LETRAS NEOLATINAS, o que o levaria, mais tarde, a tornar-se UM PROFUNDO CONHECEDOR DO PORTUGUÊS E DO
ESPANHOL.
TRAJETÓRIA DE UM GRANDE EDUCADOR
Formado em LETRAS pela UNIVERSIDADE CATÓLICA DO CEARÁ, iniciou
suas atividades de magistério no LICEU
DO CEARÁ e na ESCOLA NORMAL
JUSTINIANO DE SERPA, paradigmas do ensino público em FORTALEZA/CAPITAL.
Também lecionou aqui em FORTALEZA
no COLÉGIO CASTELO, na ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO FÊNIX CAIXEIRAL,
no COLÉGIO AMERICANO BAPTISTA, no COLÉGIO BRASIL e no COLÉGIO RUI BARBOSA.
Em MARANGUAPE/CEARÁ lecionou
no COLÉGIO ANCHIETA e por último
lecionou no GINÁSIO MONSENHOR CUSTÓDIO e
na ESCOLA MARIA AMÉLIA PERDIGÃO SAMPAIO,
ambos em PALMÁCIA.
CRESCIMENTO CULTURAL DO BIOGRAFADO
VICENTE exerceu ainda a função de DIRETOR-PROPRIETÁRIO
do GINÁSIO TEÓFILO GURGEL em FORTALEZA e foi CO-FUNDADOR DO CENTRO EDUCACIONAL MONSENHOR
CUSTÓDIO em PALMÁCIA, sendo seu PRIMEIRO DIRETOR. Foi também SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE PALMÁCIA, de 1983 a 1988.
Por todo seu esforço EM PROL DA EDUCAÇÃO DE SEU POVO recebeu VÁRIAS HOMENAGENS E COMENDAS, tendo
sido escolhido como PATRONO DA ÚNICA
BIBLIOTECA PÚBLICA DA CIDADE DE PALMÁCIA.
Foi PROFESSOR TITULAR DA FACULDADE
CATÓLICA DE FILOSOFIA, hoje UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CEARÁ, e trabalhou ao lado de GRANDES EXPOENTES DO MAGISTÉRIO CEARENSE a exemplo de seus
conterrâneos JOSÉ REBOUÇAS MACAMBIRA
e SILDÁCIO MATOS ROCHA.
A VOLTA DO FILHO PRÓDIGO
POR AMOR À SUA TERRA
NATAL deixou para trás UMA BRILHANTE CARREIRA ACADÊMICA, passando a dedicar-se
à EDUCAÇÃO DO POVO PALMACIANO, onde TRANSFORMOU A CASA DE SUA AVÓ MARIA AMÉLIA numa
BIBLIOTECA, sempre estando disposto a atender consulentes, notadamente ESTUDANTES
E PESQUISADORES, nas mais diversas áreas do saber.
Não satisfeito só com isso, queria ajudar muito mais o povo de sua terra. E passou a sonhar com uma nova escola em PALMÁCIA, uma ESCOLA GINASIAL, sonho que foi concretizado e muito serviu aos jovens daquele tempo.
Deixa editado, pela
editora paulista LTR, um LIVRO escrito em parceria com sua cunhada, a
professora ROSIMIR ESPÍNDOLA SAMPAIO, cujo título fala por si: “PORTUGUÊS NOSSO
DE CADA DIA”, um dicionário de ETIMOLOGIA, PRONÚNCIA E TERMOS JURÍDICOS.
HISTÓRIA DO CENTRO EDUCACIONAL MONSENHOR CUSTÓDIO
"Quando toda a comunidade palmaciana descobrir a força que terá uma comunidade coesa e bem dirigida, e se assim ocorrer, em nosso Município, não muito longe, teremos aqui o Curso Colegial ou mesmo o Normal".
(Professor Vicente Sampaio - Ata da 3ª reunião da criação do Centro de Ensino de Palmácia - datada de 20/02/1966).
Com a calorosa ideia do nosso biografado e também do prefeito da época, FRANCISCO DAMASCENO FILHO, surgiu o CENTRO EDUCACIONAL MONSENHOR CUSTÓDIO em PALMÁCIA, isso nos idos dos anos de 1966, tendo a prefeitura doado o prédio e a CAMPANHA NACIONAL DE EDUCANDÁRIOS GRATUITOS (CNEG) mantido os professores e funcionários, mais tarde passando a denominar-se CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE (CNEC).
O nome dessa escola, dentre os vários apresentados, foi em homenagem a um membro de tradicional família conterrânea, MONSENHOR CUSTÓDIO SAMPAIO, de grande destaque no CLERO DO CEARÁ.
Estando o ESTABELECIMENTO DE ENSINO pronto para funcionar, nosso biografado foi conduzido à DIREÇÃO e em seguida abriu as matrículas para os primeiros alunos que ali foram iniciar o CURSO GINASIAL, após fazerem os EXAMES DE ADMISSÃO AO GINÁSIO.
Dentre os alunos da primeira turma, por sinal muito grande, estavam alguns de nossos conterrâneos: AIRTON BARBOSA LUZ, ANTONIO LUZ, HENRIQUE HELDER CAMPOS ARAÚJO, JOÃO CARLOS CAMPOS, JOSÉ DAMASCENO SAMPAIO, MARIA DA PENHA DAMASCENO, JOSÉ ÉRTON BARBOSA, LUCIANO BARBOSA, ANTONIA ALVES ALMEIDA, FRANCISCA CARLOS PONTES, MARIA ADÊMIA DAMASCENO, MARIA AUXILIADORA DE ANDRADE, LÚCIA CAMPELO DE ANDRADE, GALBA ANDRADE DOS SANTOS, MARIA LIDUÍNA FARIAS BONFIM, MARIA LUCIEUDA DE FREITAS LOURENÇO, NEIDE MARIA CAMPOS E RITA DE CÁSSIA DAMASCENO.
Lecionavam nessa primeira turma os seguintes professores: VICENTE SAMPAIO ROCHA, MARIA ALDA MOURA, WALTER REBOUÇAS MACAMBIRA, MARIA MARLENE DE FREITAS, MARIA SINHARA FRANÇA ANDRADE, MARIA GISELDA COELHO TEIXEIRA, MARIA CONSOLATA MARQUES E MARIA CONSUELITA MARQUES.
Esse ESTABELECIMENTO DE ENSINO cumpriu deveras com a sua finalidade durante mais de 30 anos, educando os FILHOS DE PALMÁCIA, como idealizou e profetizou o nosso querido PROFESSOR VICENTE SAMPAIO.
E O AMOR BATEU À SUA PORTA
VICENTE vivia feliz em sua vidinha pacata de interiorano, ora como DIRETOR E PROFESSOR, ora como AGRICULTOR AMANTE DA NATUREZA. Até que um dia o AMOR BATEU À SUA PORTA. E não era pra menos, pois já passava da idade de casar, precisando, pois, encontrar sua ALMA GÊMEA.
Sua escolhida foi uma ALUNA SUA DA PRIMEIRA TURMA GINASIAL. Seu coração batia mais forte ao vê-la, como a mostrar-lhe que aquela era a mulher que ele procurava há anos. Mas, como conquistá-la se ela tinha idade de ser sua filha? Porém, para os PROJETOS DE DEUS nada é impossível: o namoro aconteceu e com poucos meses casaram. O casamento foi realizado no dia 9 de fevereiro de 1969, na IGREJA MATRIZ DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, em PALMÁCIA, tendo a CASA DO SENHOR sido belamente ornamentada com RAMOS DE BEIJAMIM, planta típica do local, pelo decorador da época, AIRTON BARBOSA LUZ.
Dessa união mandada por DEUS nasceram dois filhos: FLOR e FERNÃO, que vieram colorir mais ainda essa felicidade que perdurou por muito tempo.
DE VOLTA AOS BRAÇOS DO PAI
Nos últimos tempos de sua vida, o ETERNO MESTRE VICENTE SAMPAIO vivia feliz entre a SERRA e o SERTÃO, locais onde sempre primou pela conservação da natureza, dedicando-se à disseminação de espécimes nativas da flora dessas regiões. Era comum vê-lo com as mãos ocupadas: ora com uma foice, ora com um livro. Amava a terra e os livros e deles nunca se separava!
Mas, como nem tudo são flores, o destino se encarregou de mudar aquele perfil e, por infaustas contingências do mesmo, nosso biografado fora acometido de INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA, doença que o levaria à morte.
Já abatido, NÃO SOLTAVA OS LIVROS e nem deixava de ser reconhecido pelo HOMEM CULTO que era. Certa vez, em MAIS UMA HOMENAGEM, justificando sua falta a um evento por estar debilitado, escreveu seus últimos versos:
"De corpo frágil e cansado
Doença me tirou dentre vós
Pra agradecer de bom grado
Esta festinha entre nós.
À palavra bonita e discurso
Nunca fui acostumado
Mas a gratidão me impôs
Enviar um muito obrigado."
(Palmacia, 07 de setembro de 2001)
No dia 10 de junho de 2002, nosso ETERNO MESTRE VICENTE SAMPAIO foi chamado de volta à casa do PAI CELESTIAL, porém ficou-nos seus ensinamentos e sua memória será preservada para sempre entre nós.
AGRADECIMENTOS DE SUA EX-ALUNA E CUNHADA "DODÔ", NA COMUNIDADE "PROFESSOR VICENTE, VOCÊ CONHECEU?", DO ULTRAPASSADO ORKUT
Foram longos os anos que sentei em bancos de escola, porém, o que aprendi de imediato foi muito pouco. Parece que os ensinamentos ficam acumulados para, posteriormente, com o decorrer das nossas necessidades, do nosso amadurecimento, ficar pingando como "gotas de cristal". É nesse ínterim que dizemos: "deu o estalo!". No entanto, DOIS MESTRES ME FORAM DIFERENTES: EUNICE LEITE em SUAS DECOREBAS e PROFESSOR VICENTE em ANÁLISE SINTÁTICA. Com esses, sim, aprendi na hora e nunca mais esqueci. Hoje os dois já não convivem mais conosco, portanto, não posso mandar-lhes essa mensagem diretamente e deixo-a para ser lida por todos que acessarem esta comunidade aqui no ORKUT e que foram SEUS ALUNOS. Não me pesa a consciência por OMISSÃO DE AGRADECIMENTOS, porque, sempre que podia visitar a MADRINHA EUNICE, eu lhe agradecia pessoalmente e o mesmo fazia ao PROFESSOR VICENTE. Queria de coração ver esta comunidade bem ativa, pois ESSE MESTRE NUNCA MORRERÁ PARA QUEM DELE RECEBEU SEUS ENSINAMENTOS.
AGRADECIMENTOS DE SUA EX-ALUNA E CUNHADA "DODÔ", NA COMUNIDADE "PROFESSOR VICENTE, VOCÊ CONHECEU?", DO ULTRAPASSADO ORKUT
Foram longos os anos que sentei em bancos de escola, porém, o que aprendi de imediato foi muito pouco. Parece que os ensinamentos ficam acumulados para, posteriormente, com o decorrer das nossas necessidades, do nosso amadurecimento, ficar pingando como "gotas de cristal". É nesse ínterim que dizemos: "deu o estalo!". No entanto, DOIS MESTRES ME FORAM DIFERENTES: EUNICE LEITE em SUAS DECOREBAS e PROFESSOR VICENTE em ANÁLISE SINTÁTICA. Com esses, sim, aprendi na hora e nunca mais esqueci. Hoje os dois já não convivem mais conosco, portanto, não posso mandar-lhes essa mensagem diretamente e deixo-a para ser lida por todos que acessarem esta comunidade aqui no ORKUT e que foram SEUS ALUNOS. Não me pesa a consciência por OMISSÃO DE AGRADECIMENTOS, porque, sempre que podia visitar a MADRINHA EUNICE, eu lhe agradecia pessoalmente e o mesmo fazia ao PROFESSOR VICENTE. Queria de coração ver esta comunidade bem ativa, pois ESSE MESTRE NUNCA MORRERÁ PARA QUEM DELE RECEBEU SEUS ENSINAMENTOS.
Vicente quando seminarista na
Escola Apostólica São Vicente
Escola Apostólica São Vicente
Vicente quando serviu no CPOR
Turma de 1942
Vicente em seu sítio "Pimenta Longa"
Formatura
Formatura
O agricultor culto
Francisco Hildebrando Rocha
Turma de 1942
Vicente em seu sítio "Pimenta Longa"
Formatura
O agricultor culto
Francisco Hildebrando Rocha
Pai de Vicente
Maria Florinda Sampaio Rocha
Mãe de Vicente
Maria Amélia Perdigão Sampaio e Pedro Sampaio de Andrade Lima
Avós maternos de Vicente
Vicente com seus pais e noiva
Casamento Vicente X Lúcia
Unidos pelos laços de DEUS
Em perfeita felicidade
Entre as avós: Senhora e Marizinha
Vicente e Lúcia entre os amigos
Érida Barbosa e Atanásio Filho
Érida Barbosa e Atanásio Filho
Formatura de Lúcia
Esposa de Vicente
Professor Vicente Sampaio
Solar dos Sampaio
Casa de Vicente
Solar dos Sampaio
Casa de Vicente
Esposa de Vicente
Professor Vicente Sampaio
Solar dos Sampaio
Casa de Vicente
Solar dos Sampaio
Casa de Vicente
Casa onde morou Maria Amélia Perdigão Sampaio
Primeira professora pública de Palmácia
Lúcia e Vicente
Casamento de Ricardo e Flor
Flor - Filha de Vicente e Lúcia
Vicente e Lúcia
com Flor (filha) e Mateus completando 1 aninho (neto)
Vicente entre artistas da terra
Mirla e Bob
Fazenda Pedras do Poente - Caridade/Ceará
Sertão no inverno
Sertão no inverno
Fazenda de Vicente
Fazenda Pedras do Poente - Caridade/Ceará
Sertão no verão
Fazenda de Vicente
Sertão no verão
Fazenda de Vicente
Fernão - filho de Vicente e Lúcia
No curral da fazenda
Lúcia e Vicente
Aniversário de Renato Sampaio Andrade - 80 anos
Lúcia e Vicente
Solar dos Sampaio
Professor Vicente Sampaio
Centenário da Educação Formal
Palmácia / Ceará
Professor Vicente e Professora Lúcia
Evento Escolar
Lúcia e Vicente
Parada de 7 de Setembro
Vicente e Lúcia
Com Fernão (filho) e Ignês (irmã de Vicente)
Evento Escolar
Vicente e seu irmão médico - Paulo
Lúcia e Vicente
Centenário da Educação Formal
Palmácia / Ceará
O Eterno Mestre
Já acometido pela doença
Lúcia Andrade da Rocha Sampaio
Viúva de Vicente
10 anos sem seus ensinamentos, mas o
Eterno Mestre Vicente Sampaio estará sempre entre nós,
nas páginas de cada livro que lermos!
"Um livro aberto é cérebro que fala;
fechado, um amigo que espera;
esquecido, uma alma que perdoa;
destruído, um coração que chora".
(Tagore)

"Um livro aberto é cérebro que fala;
fechado, um amigo que espera;
esquecido, uma alma que perdoa;
destruído, um coração que chora".
(Tagore)

O ETERNO MESTRE
Quem estudou no Ginásio Monsenhor Custódio
De fato haverá de se lembrar,
Em qualquer data, em qualquer episódio,
De um mestre que estava sempre a ensinar...
...Português com grande dedicação,
Com sacerdócio e extrema magia,
Ensinando regras de acentuação,
De concordância e também de ortografia.
Além de professor ele era poliglota
E também um grande historiador.
Dizer-lhe os predicados me esgota
A mente, ao qualificar esse doutor.
Ele era humilde, não era de falácia,
Mas um exemplo de sabedoria!
É o eterno mestre de Palmácia,
Mestre dos mestres que lá viveu um dia.
Esse professor que estou a relatar
É o eterno mestre Vicente Sampaio,
Que nos ensinava a estudar
E em cada regra fazia um ensaio...
...Pra nos mostrar as verdades das legendas,
O certo do errado, o português bonito.
Em nossas redações aproveitava emendas,
Acrescentando o que podia ser descrito.
Ele foi meu mestre na minha tenra idade,
Adquiri dele o que sei, aos seus ensinamentos.
Tive outros mestres até à faculdade,
Mas devo-lhe a base do meu crescimento.
Professor Vicente eu lhe agradeço
Em nome de todos aqueles seus discentes.
Estás na glória de Deus, eu não mereço
Pedir que rogue ao Pai por nós, todos viventes.
Por
Iolanda
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Por
Iolanda
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
LIVRO ESTRAGADO
No meu saudoso tempo de pré-adolescente
Fui incentivada a gostar de ler.
E essa prática ainda uso atualmente
Da minha vida, no constante decorrer.
A prática da leitura é muito importante,
Muda nosso pensar e nosso comportamento.
Eleva nosso saber e é muito empolgante,
Faz-nos viajar e nos traz conhecimento.
Foi o eterno mestre Vicente Sampaio
Que me incutiu da leitura o valor.
Agradeço a ele todo aquele ensaio
Ao me incentivar a ler com muito amor.
Eu fazia, então, o Curso Ginasial
Quando fui incutida, pelo mestre, à leitura.
Do grande valor que ela tem e, por sinal,
Da influência dela na nossa cultura.
O eterno mestre, além de professor,
Era o grande diretor do Monsenhor Custódio.
Uma biblioteca lá com muitos livros ele fundou
E nos levou a conhecê-la, lembro o episódio.
Tinha coleções muito interessantes
Em todas as áreas do conhecimento.
Matemática, Física, Química... Coleções possantes,
Mas uma que eu vi ficou-me no pensamento.
Aquela coleção pela qual fui atraída
Era a grande obra de Monteiro Lobato.
E quando, ao terminar a aula, logo na saída,
Reservei o primeiro livro para ler, de fato.
Eu li prazerosa, toda a coleção,
De “cabo a rabo” como o ditado diz.
As histórias vivendo com empolgação,
Naquela minha sempre vida de aprendiz.
O “Sítio do Pica-pau Amarelo” todo eu conheço
Desde os treze anos, essa interessante história,
Quando toda a coleção eu li, com garra e muito apreço,
Incentivada pelo mestre, naquela era de glória.
O mestre, durante as aulas, também incentivava
Aos livros termos, deveras, cuidado extremo.
Não rasgar e nem riscar, ele sempre alertava:
“Suas páginas são dádivas, um poder supremo”.
Porém, um dia aconteceu situação delicada
Naquele tempo distante, que vale a pena contar,
Com um daqueles livros, em uma ação praticada
Pelo próprio mestre que vivia a relatar...
...Para termos cuidado extremo com eles:
“Não rasgue e nem risque suas páginas, jamais!
Molhar é imprudência, é bem que causar neles
O pior das atividades que uma pessoa faz”.
Eu estava a ler, então, e logo aconteceu
Quando eu me deliciava com o “Poço do Visconde”
Nos batentes do quintal lá de casa e apareceu
Uma chuvarada repentina que veio não sei de onde.
O livro ficou molhado, encharcado, melhor dizer.
E ao olhar para cima, eu não pude acreditar:
O mestre, uma bacia d’água, havia jogado sem querer!
E aquela situação triste passamos a remediar.
Por
Iolanda
Poemas extraídos do livro
"Minha Palmácia de Ontem"
TODO BOM COMEÇO TEM UM BOM PROFESSOR!
Lindo! Muito emocionante. Fiquei profundamente tocado com a homenagem, que diga-se de passagem é muito justa. Como sempre seus textos são primorosos e cheios de poesia. Espero que sua página seja vista por muitos conterrâneos e sirva de consulta para nossas novas gerações, contribuindo para que nossa história não seja esquecida.
ResponderExcluirFernão Sampaio
Realmente, Fernão, essa homenagem é mais do que merecida, pois a contribuição do admirável Professor Vicente foi de grande valia para a educação formal de muitos jovens. Homem culto, dedicado, não media esforços para nos transmitir conhecimentos. Tinha um jeito peculiar de nos ensinar, não apontando nossos erros, mas mostrando-nos que de outra forma ficaria bem melhor. Ele será meu Eterno Mestre e sua história contarei até o fim dos meus dias.
ResponderExcluirFiquei, aliás sempre fico emocianada quando leio seus textos. Textos esses na qual encaminha-me ao imaginário ora esquecido, ora já bem guardado apenas nas minhas memórias.
ResponderExcluirAbraços estimada escritora!
Nemísia Desidério Moreira/ Beberibe/CE.
Obrigada, Nemísia! Quero que saiba que você está no rol dos meus melhores fãs, tanto pela assiduidade com que acompanha meu blog, quanto pelas suas palavras de carinho que me confortam e me incentivam a prosseguir. Escrever é–me um dom, mas ele se torna muito mais rico quando sinto elogios sinceros como o seu. Muito obrigada mesmo, querida colega e amiga! Abraços.
ResponderExcluirEstou feliz e emocionada em lê sobre o professor Vicente,linda homenagem.Sou natural de Palmácia, hoje moro na fronteira do Uruguay,saudades dessa terra querida,onde tenho minha mãe que mora em Gado dos Ferros.Frequentei várias vezes a casa dele,eu Flor tínhamos amigas em comum,saudades.....um abraço Adriana Rocha.Rio Grande do Sul.
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