terça-feira, 31 de janeiro de 2012


O JOGO DE PEDRA





Do jogo de pedra, lembro-me claramente
Que pelas calçadas eu sentava a brincar.
E nesse jogo eu enganava a muita gente
Quando propunha com a mão esquerda jogar.


Meu adversário nem sequer sabia
Jogar para o alto a pedra e pegar depois.
Nessa brincadeira o mais que ele fazia
Era sair de modo “um” para o “dois”.


Durante o jogo eu sempre estava na frente,
Bois e mais bois no adversário a dar.
Mas a temer eu ficava, de repente,
Se alguém chegasse a descobrir e relatar...


...Que eu era canhota de nascença mesmo,
Que estava enganando a Deus e o mundo.
E nessa brincadeira eu me ria a esmo
Daquele meu raciocínio mais do que profundo.


Por
Iolanda


POEMA EXTRAÍDO DO LIVRO
"MINHA PALMÁCIA DE ONTEM"


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