A finalidade deste blog é unicamente expandir meus anseios de escritora e levá-los, em principal, para aqueles que nasceram ou que conhecem a vida de uma cidadezinha; para os que se interessam pela vidinha simples do interior. Aos que quiserem “curti-lo”, prometo deixá-los entrar no meu infinito particular através de muitas poesias e prosas.
Se eu morei, se tu moraste, se ele morou, se nós moramos no interior, por que não compartilharmos essas alegrias?! Olhe e comente. Ficarei grata. Beijos!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
MINHA QUERIDA MÃE
Minha querida mãe, a senhora dona Ildete,
Um exemplo de mulher, um modelo a seguir.
Sempre teve garra, do norte ao sul, leste ao oeste,
Trabalhando e lutando para o nosso porvir.
Minha mãe, na sua religiosidade,
Por tudo no mundo tentava nos mostrar
O verdadeiro caminho da bela irmandade,
Nas atitudes, nas preces a ensinar.
Lembro-me sempre que toda noitinha
Mamãe chamava os filhos, um terço a rezar.
E como nossa fé era pouquinha
Ficávamos o tempo todo ajoelhados a cochichar.
Às vezes, todos concentrados no início de um terço,
Um gargalhava baixinho, o outro não aguentava,
Finalmente nos víamos gargalhando, naquele começo,
E mamãe, severa, com a gente ralhava.
E mandava que saíssemos um por um, na nossa inocência,
Dependendo de quem não se comportava.
Naquele tempo éramos crianças e não tínhamos ciência
De que a fé dela também nos alimentava!
Obrigada, mamãe, por seus ensinamentos,
Através deles alicercei a minha vida.
Perdoe-me as mágoas e os aborrecimentos,
Ou mesmo a grande dor de uma ferida...
...Causada, sem saber a intensidade
De ser uma mãe, o seu grande valor!
A gente só sente realmente essa verdade
Quando se torna mãe e se morre por amor.
Por Iolanda
Extraído do livro "Minha Palmácia de Ontem"
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O SHOW DE SÁBADO À NOITE
No frio gostoso da noite da serra estávamos reunidos na sala. De um lado do sofá, Vitória, com ares de enamorada, dedilhava em seu violão sua música preferida e cantava baixinho... Mamãe se encontrava do outro lado, em sua cadeira cativa e eu, no centro das duas. Socorro, deitada numa rede, curtia a novela nos mínimos detalhes. O mundo que acabasse, mas aquele momento era único para ela! Lúcia vinha chegando da rua, pois a seresta na esquina ainda não havia começado. Estava se iniciando mais uma noite de sábado naquela vidinha do interior. Todos passaram a se concentrar na novela, menos eu.
Ia levantar-me para olhar a animação dos jovens na praça, quando uma música suave mexeu com meus sentimentos. Ao voltar-me em direção da voz que cantava, vibrei de emoção! Era mamãe a cantora. Cantava baixinho, mas como cantava! Seria o começo da demência mental que acomete preferencialmente pessoas idosas? Pensei. Não! Não a acho idosa! Não é “esclerose” coisa alguma! E ela continuava a cantar!
Lembrei-me de ter ouvido essa música quando criança, cantada e tocada por ela no violão. Depois nunca mais! Isso emocionou-me e reportou-me à infância. Fiquei admirada por mamãe, em seus 90 anos, ainda a lembrar!
Comecei a bater palmas. E todos que estavam na sala, desviaram os olhos da TV, se voltaram para o show e aplaudiram também! Mamãe se empolgou e levantou a voz. Ligeiro, pedi o violão à sobrinha e ofereci à cantora. Ela quis recusar, dizendo estar com os dedos reumatizados. Mas, diante de nossas insistências de “Toca! Toca! Toca!”, ela aceitou dedilhar e tivemos o melhor show para uma noite de sábado. E todos nós passamos a partilhar do show, cantando junto com ela, relembrando nossa infância saudosa. A música, aprendida em sua juventude, estava ainda guardada no seu cérebro e no seu coração. E ela cantava com veemência, avivando também nossa memória adormecida.
Assim ela cantava (e os filhos também):
♫
Na minha rua do 55
Eu vivia alegre, sem pensar na vida.
O meu vizinho do 57
Me espiou no muro e me chamou “Querida”.
Me deu um galho de uma roseira
E uma trepadeira
Pra eu plantar em meu jardim.
♫
E eu que ainda não pensava em nada
Tomei conta da roseira e carreguei-a de amor!
♫
Mas veio um dia pro 59
Uma jovem linda como o abrir de uma flor.
O meu vizinho do 57
Lhe espiou no muro e lhe jurou amor.
Lhe deu um galho da mesma roseira
E a mesma trepadeira
Pra plantar em seu jardim.
♫
E eu chorando no 55
Descobri que meu vizinho
Não gostava mais de mim.
♫
A trepadeira que eu plantei murchou,
Morreu desiludida na ilusão de quem promete.
E aos poucos eu vi morrer no peito
O amor do meu vizinho do 57.
O que teria levado mamãe a tomar aquela repentina iniciativa? Seria a “esclerose”? Não! Não! Talvez porque ouvira sua neta dedilhar no violão e recordou seu tempo de jovem. É... É aquela velha história: o homem é modificado pelo meio... Melhor pensar assim. E com certeza papai estava lá, presente nos espaços da casa, na reunião da família, naquela sala em que tantas vezes estivera, em suas fotos nas molduras da parede, na tristeza de sua cadeira vazia, mas estava. Senti a chama viva da sua presença a vibrar com a gente! A aplaudir aquela que lutou ao seu lado, a vida inteira, com resignação e amor.
Sou egoísta: não quero que ela vá agora ao seu encontro, mas que fique com a gente só mais um pouquinho, pois perdê-la será outra grande dor, mesclada na imensidão dessa saudade.
Por
Iolanda
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Você acredita em Papai Noel?
Eu sei que pode parecer uma pergunta infantil, mas o que você acha a respeito?
Leia abaixo, é comprido, mas vale a pena.
Foi no natal de 1897 – que Virgínia O’Hanlon Douglas, uma garotinha de 8 anos, filha de um médico de Nova York escreveu para o jornal The Sun perguntando se Papai Noel existia. O jornal publicou sua carta e a resposta do editorialista Francis Church, foi um sucesso tão grande que o The Sun reproduziu-as durante os anos seguintes, na época do Natal, até o seu último número em 1949. O fato se tornou tão famoso na imprensa mundial, virou livro com recorde de venda nos Estados Unidos.
Editorial do The Sun, 1897
É com enorme prazer que respondemos à carta abaixo, aproveitando para expressar nossa enorme gratidão em reconhecer sua autora como fiel amiga do The Sun.
Prezado Editor : Tenho 8 anos, alguns dos meus amiguinhos dizem que não existe Papai Noel. Meu pai costuma falar: “Se estiver no The Sun, então será verdade.” Por favor, me diga a verdade, Papai Noel existe?
Virgínia O’Hanlon
Virgínia, seus amiguinhos estão errados.
Provavelmente foram afetados pela descrença de uma época em que as pessoas acreditam em poucas coisas. Só acreditam naquilo que vêem. Eles acham que o que não compreendem com suas cabecinhas não pode existir.
Todas as mentes, Virgínia, sejam dos adultos ou as das crianças, são limitadas. Nesse nosso grande universo, o homem é um mero inseto, uma formiguinha, quando seu intelecto é comparado com o infinito que o cerca ou quando medido pela inteligência capaz de entender toda a verdade e conhecimento.
Sim, Virgínia, Papai Noel existe.
Isso é tão certo quanto a existência do amor, da generosidade e da devoção, e você sabe que tudo isso existe em abundância trazendo mais beleza e alegria à nossa vida.
Ah! Como seria triste o mundo sem Papai Noel!
Seria tão triste quanto não existir Virgínias. Não haveria então a fé das crianças, a poesia e a fantasia para fazer a nossa existência suportável.
Não teríamos alegria nem prazer a não ser com os nossos sentidos: seria preciso ver e tocar para poder sonhar.
A transparente luz das crianças, com a qual inundam o mundo, seria apagada. Não acreditar em Papai Noel!… É o mesmo que não acreditar em fadas!
Você poderá pedir ao seu pai para contratar muitos homens para vigiar todas as chaminés na véspera de Natal e assim pegar Papai Noel; mas, mesmo que você não o visse descendo por elas, o que isso provaria?
Ninguém vê Papai Noel, mas não há sinais de que ele não existe.
Você por acaso já viu fadas dançando no jardim?
Claro que não, mas não há provas de que elas não estejam por lá.
Ninguém pode conceber ou imaginar todas as maravilhas do mundo que nunca foram vistas e que nunca poderão ser admiradas.
As coisas mais reais do mundo são aquelas que nem as crianças nem os adultos podem ver. Se quebrarmos o chocalho de um bebezinho, poderemos ver o que faz aquele barulho lá dentro, mas existe um véu cobrindo o mundo invisível, que nem o homem mais forte, nem mesmo toda a força de todos os homens mais fortes do mundo reunida poderia rasgar.
Somente a fé, a poesia, o amor e a fantasia podem abrir essa cortina e desvendar a beleza e a glória celestiais que existem por trás dela.
Será que tudo isso é real?
Ah, Virgínia, em todo este mundo não existe nada mais real e duradouro.
Se Papai Noel existe?
Graças a Deus ele vive e viverá para sempre.
Daqui a mil anos, Virgínia, e ainda daqui a dez mil anos ou dez vezes esse número ele continuará a fazer feliz o coração das crianças.
CARTAS AO PAPAI NOEL
CARTAS AO PAPAI NOEL
Quando criança, aproveitei bastante
A minha meninice, a pura inocência
De uma criança alegre, num embalar constante,
Na vida feliz em grande permanência.
Da segunda infância e também da terceira
Todas as etapas eu vivi com alegria.
Fui criança risonha e menina cabreira,
Nunca passei, em minha vida, nostalgia.
Da adolescência e da minha adulta vida
Lembro-me de realizações, grandes vitórias.
Nunca queimei etapas, nunca fui vencida,
Vivi todas elas em tempos de glórias.
Vivi feliz a etapa do “grande faz-de-conta”,
Dos sonhos de criança, da grande magia.
Da adolescência, então, meu coração remonta
Os retalhos do amor, da paixão e da alegria.
Quando criança acreditava no Papai Noel
Na Noite de Natal a nos presentear.
Daqueles fatos a saudade “amarga como fel”
Quando da minha infância fico a recordar.
Sou a terceira filha de uma prole imensa,
Mas meus pais arranjavam, de fato, um jeitinho.
Nunca eles queimaram essa fase intensa,
E na Noite de Natal tinha sempre um presentinho...
...No chinelo de cada um de nós, seus oito filhos,
Que tínhamos adormecidos na grande esperança.
E ao acordarmos, nos olhos grandes brilhos,
Ao percebermos que Papai Noel tinha tido a doce lembrança...
...De ter deixado para nós umas “coisinhas”:
Bombons, suspiros, doce merecido,
Cadernos, carrinhos, bolas, bonequinhas,
Uma lembrança, por menor que tenha sido.
Mesmo sendo simples aqueles presentes,
Nossos corações agradeciam, então.
Éramos crianças dóceis, puras e inocentes,
Tudo era bem vindo, nada era em vão.
Mas a gente observava, de fato, e comparava
Com as dos amigos as nossas lembranças.
Porém, nossa mãe, de tão sábia, acalentava:
“Papai Noel está pobre, não tem abastanças!”
Isso era o suficiente pra nos confortar,
E aquele acalento nos aquietava.
Com os presentes simples passávamos a brincar,
E trocando os mesmos a gente ficava.
Cada presente era mágico e se transformava
Ora em bola, boneca, carrinho, coisa assim,
Naquele inocente trocar a gente acalentava
Nossos sonhos de criança, nosso mundo, enfim.
Porém, a mana Dodô teve a esperteza,
Com a prima Miriam de resolver fazer
Perto do Natal seguinte, com grande beleza,
Cartas ao Papai Noel e a ele, então, dizer:
“Todas nós estamos sendo boazinhas na escola,
E somos boas filhas pra mamãe e pro papai,
Que o senhor, Papai Noel, nos traga em sua sacola
Presentes grandes e bonitos, bem pequenos nunca mais.
Quero, se possível, uma boneca ‘Pierina’,
Tipo aquela que na loja do ‘Seu’ Aurélio tem.
Pois esse é, de fato, meu maior sonho de menina,
Que Papai Noel realize este meu pedido. Amém!”
Para as manas, Dodô pediu que Papai Noel trouxesse
Outros presentes melhores do que no Natal passado:
Bonecas de cabelo, que dormisse e que "chorasse",
Pois com essas bonecas elas nunca tinham brincado!
E que presenteasse também ao nosso mano Benjamim
Com uma bicicleta grande para ele passear.
Pois também tinha sido um bom menino, enfim,
E que na escola, com gosto, estava sempre a estudar.
Já a prima Miriam pediu a mesma boneca
Que lá no “Seu” Aurélio estava exposta no balcão.
Pois no Natal passado tinha ganhado uma peteca,
E esse mesmo brinquedo não mais queria ganhar, não.
Para o primo Elano, Miriam pediu um violão
Daqueles de corda, bem grande e bonito.
Pois ele gostava de tocar e de fazer canção
E isso na sua cartinha ela colocou escrito.
Depois de redigidas e envelopadas as cartinhas,
Elas as levaram e as colocaram na Igreja,
Bem atrás de um santo e correram as criancinhas
E ajoelharam-se no altar, naquela grande peleja...
...De serem atendidas em seus pedidos inocentes
Na Noite de Natal por aquele bom velhinho.
Porém, no dia seguinte o que viram, conscientes,
Foi o sacristão varrendo as cartas, ligeirinho.
Era o Etevaldo, naquele tempo, o sacristão,
Que fazia as vezes de zelador da Igreja.
Varreu as cartas, colocando-as na coxia, então,
E as meninas ficaram tristes com aquilo, ora veja!
Mas quando ele deu as costas, ligeiras apanharam
Todas aquelas cartinhas, escritas de coração.
E atrás do santo novamente as colocaram
E ficaram a torcer, numa grande empolgação.
Na manhã seguinte ao voltarem pra saber
O destino de suas cartas, de seus pedidos de Natal,
Encontraram o Etevaldo, de novo a Igreja a varrer,
Mas das benditas cartinhas um sumiço bem total!
E na Noite de Natal foi daquele mesmo jeito:
Um presentinho aqui e outro ali a satisfazer.
Minha mana Dodô deduziu, uma dor no peito:
“Papai Noel não teve como as cartinhas receber!”
Por
Iolanda
Extraído do livro "Minha Palmácia de Ontem"
PAPAI NOEL EXISTE?
EU DIGO QUE SIM!
O Natal está próximo. Já se observa por toda a cidade os enfeites comemorativos. Fascinante é a preparação para a espera dessa data: luzes coloridas, pisca – piscas, árvores de Natal, shoppings enfeitados de trenós, renas e neve de algodão... Lapinhas... E mais ainda: a tão esperada chegada do Papai Noel.
É lindo ver uma família partilhar a chegada do Papai Noel! De ir ao shopping vê-lo descer de helicóptero! Nota-se aí que a felicidade é parceira nessa união, pois toda a família acredita nessa magia, porque para ela Papai Noel é um fato que está presente no seu cotidiano, no amor do casal, no amor paternal, maternal e fraternal, marcado para sempre na memória e que influencia, inclusive, na educação de todos. Para essa família Papai Noel existe, porque ele é o próprio amor, a união e a confraternização que reinam nesse lar... Papai Noel é símbolo de fraternidade, de paz e de solidariedade.
Podemos observar que a magia da época do Natal e a chegada do Papai Noel só é celebrada em lares onde existe o amor e a união familiar. Quando vemos, numa família pobre de bens materiais, os filhos serem sempre presenteados pelo Papai Noel, é porque a paz reina nesse lar, por ela ser rica de bens espirituais, pois o amor existe entre seus membros. E como é saudável deixar a criança fantasiar! Isso é próprio da sua idade. É importante deixá-la viver sua ingenuidade, principalmente no mundo em que habitamos, onde a toda hora vivenciamos violências nas ruas, nas escolas e mesmo em lares. E a criança precisa de fantasia para não ficar adulta antes do tempo. O fantasiar é próprio da meninice.
Quando criança acreditei até a idade certa na vinda do bom velhinho. Apesar de pertencer a uma prole numerosa, meus pais nunca barraram nossa fantasia e na Noite de Natal ininterruptamente aparecia, sob nossos chinelos, o presente do Papai Noel, fosse o que fosse, mas estava lá e era sempre bem aceito.
Nesta minha outra família, depois de casada, também sempre incuti na existência do Papai Noel. Quando minhas filhas eram criancinhas, eu criava situações para isso, curtindo cada detalhe. E minhas filhas acreditaram até onde puderam... Só que poderiam ter acreditado muito mais, não fosse a existência de um fato: uma afilhada minha, de idade igual à minha filha mais nova, estava de férias em minha casa e ia atravessar a Noite de Natal com a gente. Vendo minhas filhas a fazerem cartinhas para o Papai Noel, ela tirou-lhes a total inocência do fato, dizendo-lhes que Papai Noel não existia... que ela nunca tinha ganhado um presente de Papai Noel... e que muitas crianças recebiam presentes no Natal, mas eram os pais que colocavam... aquela velha história! Ainda tentei remediar, mas foi em vão... Pena que as três bonecas lindas já estavam empacotadas para o momento certo! Vê-se que essa criança, tão tenra, não tinha um lar feliz. O pai, quase um alcoólatra e a mãe, coitada, semi-analfabeta e com uma “reca” de filhos, vivia maltratada pelo lar conturbado... Não culpo a criança pelo fato. Inocente como ela, não fez por mal, mas tirou-me a alegria de preparar, ainda por mais alguns anos, aquela cena de expectativa... do bom velhinho entrando pela fechadura... e tirou ainda, de maneira bárbara, a crença de minhas filhas! Crença essa considerada pelos psicólogos como bastante saudável para a idade, porque é nessa fase que a criança percebe a fantasia como o primeiro passo para transformar em realidade um grande desejo. Perdurar a lembrança do Papai Noel até a vida adulta é viver em paz de espírito e em confraternização.
PAPAI NOEL EXISTE NA MINHA VIDA. E NA SUA, EXISTE?
Por Iolanda
Botei meu sapatinho
Na janela do quintal
Papai Noel deixou
Meu presente de Natal.
Como é que Papai Noel
Não se esquece de ninguém
Seja rico ou seja pobre
O velhinho sempre vem!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
RECORDANDO UM TEMPO FELIZ...
ESCOLA HDO: EU E MINHA COLEGA FAFÁ, EM MINHA SALA DE AULA DA ALFABETIZAÇÃO, NUMA DAS FESTINHAS DO "DIA DAS MÃES"
EU E MEUS ALUNOS ALFABETIZANDOS. ERA CARNAVAL E ESTÁVAMOS INDO PARA O PÁTIO PARA APRESENTARMOS O NOSSO "BLOCO DA LIMPEZA" - UMA CRÍTICA ÀS SUJEIRAS NA EDUCAÇÃO PROMOVIDAS PELOS GOVERNANTES. DETALHE: FANTASIAS CONFECCIONADAS PELOS ALUNOS
PIQUENIQUE DE PALAVRAS: TINHA BANANA, UVA, BOLACHA, COCA COLA, LARANJA, ABACATE... TUDO DE PLÁSTICO. NA CESTA FICAVAM AS FICHAS COM OS NOMES DE TUDO QUE TINHA NA ESTEIRA. O ALUNO ESCOLHERIA O QUE IA "COMER", MAS SÓ PEGAVA SE CONSEGUISSE ENCONTRAR O RESPECTIVO NOME DO ALIMENTO. ERA MUITO DIVERTIDO!
EU E A PROFESSORA FAFÁ, COM ALGUNS ALFABETIZANDOS NO PÁTIO DA ESCOLA HDO, ANTES DE SE INICIAR A IX SEMANA CULTURAL
EU E ALGUNS DOS MEUS ALFABETIZANDOS, NA GALERIA DA ESCOLA HDO
TIA EZILMA, EU, TIA AMPARO E TIA FAFÁ, ANTES DE SE INICIAR MAIS UMA "FESTA DO ABC"
EU E TIA FAFÁ - AS ALFABETIZADORAS DO HDO
EM UMA DAS INÚMERAS FESTINHAS DE FINAL DO ANO LETIVO
ENTREGANDO LEMBRANCINHAS DE NATAL PARA OS ALUNOS
NUMA COMEMORAÇÃO DO "DIA DO ÍNDIO"
DIRETOR DOMINGOS, EU, ESTAGIÁRIA ROSELY E TIA FAFÁ - FESTA NATALINA: CELEBRAÇÃO DO PRESÉPIO VIVO
SALA DA ALFABETIZAÇÃO - CANTINHO DA HIGIENE
SALA DA ALFABETIZAÇÃO DA ESCOLA HDO, PREPARADA PARA A "FESTA DA CRIANÇA"
NA HORA DA "FESTA DA CRIANÇA": EU, TIA FAFÁ, ALFABETI ZANDOS E ESTAGIÁRIAS DO CURSO PEDAGÓGICO DO TURNO DA TARDE NA ESCOLA HDO
ENSINANDO OS SINAIS DE TRÃNSITO
DIRETOR DOMINGOS, EU, ALFABETIZANDA E TIA FAFÁ - APRESENTAÇÃO DO CIRCO "CRIANÇA ESPERANÇA"
EU E ALFABETIZANDOS EM MAIS UMA "FESTA DO ABC"
ESCOLA HDO: FESTA ECOLÓGICA DOUTORES DO ABC
A SEREIA RENATA E A ÍNDICA KARLA NA FESTS]A ECOLÓGICA DOUTORES DO ABC
DISCURSO DA ALFABETIZADORA TIA FAFÁ NA FESTA ECOLÓGICA DOUTORES DO ABC - ESCOLA HDO
FESTA ECOLÓGICA DOUTORES DO ABC: DISCURSO DA ORADORA DA TURMA -ENALTECENDO A PRESERVAÇÃO DA NATUREZA
EU, ALFABETIZANDO E SUA MÃE - FESTA ECOLÓGICA DOUTORES DO ABC
FESTA DE NATAL NA ESCOLA HDO: TIA FAFÁ, EU E ALFABETIZANDOS