terça-feira, 31 de janeiro de 2012


AMOR INCONDICIONAL




Amo Palmácia, minha terra natal,
Um pedaço do Céu, onde nasci,
Cidade querida, espaço sideral
Onde brinquei, pulei, onde cresci.

Cidadezinha pacata e atrasada,
Porém, em seu seio fui muito feliz,
Numa vida simples e emanada
De amor, de querer! Minha raiz.
                                                         
Muitas saudades tenho da pracinha,
Parte da minha infância que findou.
Que saudades daquela menininha
Que esta vida ingrata, então, mudou!


Que felicidade era aquela de outrora
Que hoje é-me transformada em dor?!
Somente tiro conclusões agora:
Eu era ditosa e espalhava amor!


Talvez tenha sido durante aquela era,
Em que realmente me senti feliz.
Daqueles tempos da minha primavera
Restou apenas eterna cicatriz.


Tempos felizes e saudosos de criança,
De adolescente, de jovem, afinal,
Muitas saudades tenho na lembrança
De uma vida pura, simples e doutrinal.

Por
Iolanda



Poema extraído do livro
"Minha Palmácia de Ontem"

2 comentários:

  1. ..Devias mesmo, ser tudo tão bom assim! Na época da vovó, tempos diferentes do seus, ela já comentava, das brincadeiras do sítio Olival até as festas tradicionais da cidade, que agitavam parentes, amigos e afins. E eu sempre paciente, escutava uma, duas, três vezes e quantas ELA MIM REQUISITASSE, porque era mais que um privilégio, era lindo vê-la sorrir! O como consigo vê-la também em seus versos. Á partir de cada palavra, um SORRISO. Beijos..

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  2. Muito bonita esta poesia em que você homenageia nossa terra natal, Iolanda. Cidade pequena, sem muito atrativos turísticos, porém pacata e de uma hospitalidade a toda prova. NUNCA te esquecerei e JAMAIS deixarei de te visitar enquanto vida eu tiver, terra querida. UM GRANDE ABRAÇO.

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