Tuas serras estão escuras,
secas,
infecundas,
tristes,
silenciosas,
Como sofres com a falta de chuva!
Sei que és altiva,
Sinto teu prazer,
Sinto teu cantar
quando verde vestes os vales e montes!
Vejo-te faceira, mocinha brejeira,
quando em tuas palmeiras canta o sabiá
num trinar alegre,
vibrante,
profundo,
um trinar de amor.
Sei que és vaidosa, cheia de orgulho
quando tuas águas caem em torrentes,
cachoeiras belas,
mansas,
límpidas,
caídas do céu.
Como sofres com a falta de chuva?
Sei do teu amor, tu és companheira,
mãe dedicada, acolhes a todos no teu apegar
serrano,
campestre,
humilde,
pacato,
de cidadezinha do interior.
E o teu clima ameno, o que foi feito dele?
Culpa do progresso com o desmatar
da tua natureza
bela,
densa,
viçosa,
virgem,
singela?
Hoje em ti tudo transformado:
tuas serras,
teu verde,
teu clima.
Mas teu povo te ama.
Como sofres com a falta de chuva!
Estou triste com a tua angústia.
Quem ousou desafiar teus encantos?
Quem desmatou tuas serras?
Quem esquentou teu clima?
Que são das tuas águas feiticeiras,
Densos líquidos caindo em véu,
Torrentes de águas cristalinas?
Não me respondes?
Por quê?
Tens receio de me perder?
Jamais!
És a musa inspiradora dos meus versos
Ninguém te ama como eu.
Hoje estás melancólica,
escura,
macambúzia,
quente,
seca...
Mas eu te conheço e sei o que te deprime:
Estás assim pela falta de chuva.
Por
Iolanda
(04/01/2013)
Vejo-te faceira, mocinha brejeira,
quando em tuas palmeiras canta o sabiá
num trinar alegre,
vibrante,
profundo,
um trinar de amor.
Sei que és vaidosa, cheia de orgulho
quando tuas águas caem em torrentes,
cachoeiras belas,
mansas,
límpidas,
caídas do céu.
Como sofres com a falta de chuva?
Sei do teu amor, tu és companheira,
mãe dedicada, acolhes a todos no teu apegar
serrano,
campestre,
humilde,
pacato,
de cidadezinha do interior.
E o teu clima ameno, o que foi feito dele?
Culpa do progresso com o desmatar
da tua natureza
bela,
densa,
viçosa,
virgem,
singela?
Hoje em ti tudo transformado:
tuas serras,
teu verde,
teu clima.
Mas teu povo te ama.
Como sofres com a falta de chuva!
Estou triste com a tua angústia.
Quem ousou desafiar teus encantos?
Quem desmatou tuas serras?
Quem esquentou teu clima?
Que são das tuas águas feiticeiras,
Densos líquidos caindo em véu,
Torrentes de águas cristalinas?
Não me respondes?
Por quê?
Tens receio de me perder?
Jamais!
És a musa inspiradora dos meus versos
Ninguém te ama como eu.
Hoje estás melancólica,
escura,
macambúzia,
quente,
seca...
Mas eu te conheço e sei o que te deprime:
Estás assim pela falta de chuva.
Por
Iolanda
(04/01/2013)
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